quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Escola Ideal



 
 
O desafio da educação é complexo e depende, sobretudo, da capacidade do professor se (re) adaptar à nova realidade, visto que os alunos são ativos, criativos, participativos e com domínio das tecnologias. A escola com que sonhamos é aquela que assegura a todos a formação cultural e científica para a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando uma relação autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações: a cultura provida pela ciência, pela técnica, pela estética, pela ética, bem como pela cultura paralela (meios de comunicação de massa) e pela cultura cotidiana.
            Na atualidade, novas exigências vêm sendo postas pela sociedade, informática e globalizada: maior competência reflexiva, interação crítica com as mídias e multimídias, conjunção da escola com outros universos culturais, conhecimento e uso da informática, formação continuada (aprender a aprender), capacidade de diálogo e comunicação com os outros, reconhecimento das diferenças. Trata-se de conceber a escola de hoje como espaço de integração.
Segundo Pátio, 1999, p.62 “A escola, sempre depositária de mudanças que ocorrem fora de suas fronteiras, deve pelo menos tomar consciência da defasagem entre o que ensina e o que se precisa fora de suas fronteiras. Não é possível que continue privilegiando a cópia – ofício de monges medievais – como protótipo de escrita, na época da Xerox e Cia”. Com essa citação, vejo que a escola ainda não mudou... O que é preciso fazer?
Creio que, na escola ideal, não há repetição de conteúdo, metodologias, e sim caminhos diferentes partindo da interação professor/ aluno, aluno/aluno, na busca da compreensão, do que é significativo na aprendizagem.
Na escola ideal, deve haver flexibilidade nos métodos de ensino liberdade para professores e alunos descobrirem o melhor método de aprender.
Nessa escola, os alunos aprendem a buscar a informação (nas aulas, no livro didático, na TV, no rádio, no jornal, nos vídeos, na internet, redes sociais, dentre outros), o professor passa a ser mediador na aprendizagem do aluno. Os erros dos alunos passam a ser reflexão para que o professor busque novas metodologias para ensinar.
A escola ideal não se isola, começa a existir quando o gestor abre espaço para a comunidade, parceria, conhece a realidade dos alunos e professores, busca conhecer e aprender novos métodos e formas de ensinar.
A escola ideal tem um ambiente agradável para todos que nela estão inseridos, o trabalho em equipe é transparente, divulgado e reconhecido por todos.

 
Isaltina Zazá

Maria Isaltina Santana, pedagoga, professora, especialista em tecnologias na educação, atuando no Núcleo de Tecnologia Educacional NTE MG16 desde 1999. Interesso, por tecnologias na educação.

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