O desafio da educação é complexo e depende, sobretudo, da capacidade do professor se (re) adaptar à nova realidade, visto que os alunos são
ativos, criativos, participativos e com domínio das tecnologias. A escola com que sonhamos é
aquela que assegura a todos a formação cultural e científica para a vida
pessoal, profissional e cidadã, possibilitando uma relação autônoma, crítica e
construtiva com a cultura em suas várias manifestações: a cultura provida pela
ciência, pela técnica, pela estética, pela ética, bem como pela cultura
paralela (meios de comunicação de massa) e pela cultura cotidiana.
Na atualidade, novas exigências vêm
sendo postas pela sociedade, informática e globalizada: maior competência
reflexiva, interação crítica com as mídias e multimídias, conjunção da escola
com outros universos culturais, conhecimento e uso da informática, formação
continuada (aprender a aprender), capacidade de diálogo e comunicação com os
outros, reconhecimento das diferenças. Trata-se de conceber a escola de hoje
como espaço de integração.
Segundo
Pátio, 1999, p.62 “A escola, sempre depositária de mudanças que ocorrem fora de
suas fronteiras, deve pelo menos tomar consciência da defasagem entre o que
ensina e o que se precisa fora de suas fronteiras. Não é possível que continue
privilegiando a cópia – ofício de monges medievais – como protótipo de escrita,
na época da Xerox e Cia”. Com essa citação, vejo que a escola ainda não
mudou... O que é preciso fazer?
Creio
que, na escola ideal, não há
repetição de conteúdo, metodologias, e sim caminhos diferentes partindo da
interação professor/ aluno, aluno/aluno, na busca da compreensão, do que é
significativo na aprendizagem.
Na escola ideal, deve haver flexibilidade nos
métodos de ensino liberdade para professores e alunos descobrirem o melhor
método de aprender.
Nessa
escola, os alunos aprendem a buscar a informação (nas aulas, no livro didático,
na TV, no rádio, no jornal, nos vídeos, na internet, redes sociais, dentre
outros), o professor passa a ser mediador na aprendizagem do aluno. Os erros
dos alunos passam a ser reflexão para que o professor busque novas metodologias
para ensinar.
A
escola ideal não se isola, começa a existir quando o gestor abre espaço para a
comunidade, parceria, conhece a realidade dos alunos e professores, busca
conhecer e aprender novos métodos e formas de ensinar.
A
escola ideal tem um ambiente agradável para todos que nela estão inseridos, o
trabalho em equipe é transparente, divulgado e reconhecido por todos.
Isaltina Zazá
Maria
Isaltina Santana, pedagoga, professora, especialista em tecnologias na
educação, atuando no Núcleo de Tecnologia Educacional NTE MG16 desde 1999.
Interesso, por tecnologias na educação.
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